Importantes para o desenvolvimento social e intelectual, fazer outro tipo de atividade fora do ambiente da escola é fundamental na educação infantil e permite a formação integral da criança. Sejam elas artísticas ou esportivas, promovem trocas culturais e servem, muitas vezes, como apoio ao processo de aprendizagem. “As atividades extracurriculares são muito importantes porque abrem um leque maior de oportunidades. Uma criança que, por exemplo, não se sai muito bem no ensino regular, ao escolher uma atividade que desperte seu interesse, terá uma chance de aumentar sua auto-estima”, explica a professora Liane Poggetti, coordenadora pedagógica do Colégio Rio Branco.
Mas os especialistas fazem uma ressalva: é preciso cautela para não transformar em stress o que antes era uma forma de aprendizado e distração. “Muitos pais projetam em seus filhos a necessidade de fazer o que eles não puderam. A mãe, por exemplo, era fascinada por ballet, mas não pôde estudar, então a primeira coisa que faz é matricular sua filha em um estúdio de dança”, explica o psicólogo infantil Carlos Henrique Rodriguez. Segundo ele, não só a quantidade elevada de atividades, como também a pressão exercida pelos pais para o cumprimento destas tarefas podem levar a criança a situações de stress que, dependendo da intensidade, causam desde sintomas físicos como dores de cabeça, tensão muscular, ranger de dentes, hiperatividade, até manifestações psicológicas como ansiedade, medo, choro excessivo, impaciência e agressividade. “É essencial dosar corretamente momentos de aprendizado e de descanso”, completa.
Mas como saber que você não está enchendo a agenda do seu filho de atividades? Segundo a professora Liane, há certos indícios de sobrecarga. “A criança precisa ser observada. Se ela começar a demonstrar cansaço, apatia, ficar muito desatenta, sonolenta, é preciso rever algumas atividades”, explica. De acordo com a especialista, cada criança tem o seu ritmo e para descobrir qual é o do seu filho não existem fórmulas mágicas, é preciso conversar e prestar muita atenção. “Conheça o interesse dele. É importante estimular seu filho a descobrir novas habilidades e competências. Mas é fundamental ensinar também que existe a hora do descanso e do lazer, e o mais importante: fazer a criança entender isso”.
Mas os especialistas fazem uma ressalva: é preciso cautela para não transformar em stress o que antes era uma forma de aprendizado e distração. “Muitos pais projetam em seus filhos a necessidade de fazer o que eles não puderam. A mãe, por exemplo, era fascinada por ballet, mas não pôde estudar, então a primeira coisa que faz é matricular sua filha em um estúdio de dança”, explica o psicólogo infantil Carlos Henrique Rodriguez. Segundo ele, não só a quantidade elevada de atividades, como também a pressão exercida pelos pais para o cumprimento destas tarefas podem levar a criança a situações de stress que, dependendo da intensidade, causam desde sintomas físicos como dores de cabeça, tensão muscular, ranger de dentes, hiperatividade, até manifestações psicológicas como ansiedade, medo, choro excessivo, impaciência e agressividade. “É essencial dosar corretamente momentos de aprendizado e de descanso”, completa.
Mas como saber que você não está enchendo a agenda do seu filho de atividades? Segundo a professora Liane, há certos indícios de sobrecarga. “A criança precisa ser observada. Se ela começar a demonstrar cansaço, apatia, ficar muito desatenta, sonolenta, é preciso rever algumas atividades”, explica. De acordo com a especialista, cada criança tem o seu ritmo e para descobrir qual é o do seu filho não existem fórmulas mágicas, é preciso conversar e prestar muita atenção. “Conheça o interesse dele. É importante estimular seu filho a descobrir novas habilidades e competências. Mas é fundamental ensinar também que existe a hora do descanso e do lazer, e o mais importante: fazer a criança entender isso”.
(Fonte: Revista Crescer)
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