quarta-feira, 4 de abril de 2012

Infância Livre de Consumismo

"Existe a possibilidade de diminuirmos os apelos consumistas aos nossos filhos. Zerar é impossível, sabemos que as empresas têm outras e terão novas maneiras de alcança-los. Mas cada mensagem a menos é um apelo consumista a menos. Tirar da programação infantil a publicidade mercadológica vai liberar nossos filhos para outros conteúdos, de mais qualidade. Saber que como pais e mães não somos onipresentes e onipotentes, portanto nossa capacidade de controle é limitada, que nosso "não" se contrapõe a uma mensagem que ensina a conseguir o "sim" e nos coloca como bruxas-más. A reflexão é que devemos, sim, esperar que o Estado se co-responsabilize pela cuidado com a saúde das nossas crianças e que regule esta relação criança x mercado de maneira mais severa e conseqüente."


Mariana Machado de Sá

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