sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Família Nutricionalmente Feliz!

Hoje nosso blog tem o prazer de apresentar uma contribuição valiosa da Dra. Jackeline Taglieta, parceira do nosso blog, voltada aos pais, mães, avós, cuidadores, enfim, de toda a família:

Família Nutricionalmente Feliz

Cada vez mais, os pais e responsáveis pela alimentação das crianças sabem que uma nutrição adequada não só previne doenças, resfriados, favorece a recuperação de machucados, como também melhora o desempenho escolar e a energia para brincar e se divertir. E esses, não são só benefícios que ocorrem com as crianças nutricionalmente bem cuidadas, mas também nos adultos, que passam a dispor de mais disposição e vitalidade.

Então, aqui listaremos algumas dicas imprescindíveis para a felicidade nutricional de toda a família!

# Estabeleça horários para as refeições. Crianças, e também os adultos, precisam de  rotina. E, em se tratando de alimentação, ter horários é fundamental para se estabelecer disciplina, evitando-se comer guloseimas fora de hora.
 
# Inspiração dos pais! Crianças são como esponjas, absorvem os hábitos e fala dos adultos. Por isso, esses devem comer de maneira que inspire os bons hábitos alimentares dos pequenos.

# Nunca desista de oferecer frutas, verduras e legumes às crianças. Monte pratos coloridos e estimulantes. Corte esses alimentos em pedaços fáceis de comer (frutas em cubinhos, cenoura em palitinhos, alface em tirinhas...). Verduras e legumes devem estar presentes no cardápio do almoço e do jantar, todos os dias!


# Em massa de bolo e de tortas, substitua metade da farinha refinada por aveia e/ou quinua em flocos e farinha de trigo integral. Abobrinha, cenoura, beterraba na massa, inclusive de bolos e panquecas, também é uma boa dica. Assim fica simples enriquecer suas receitas com fibras e nutrientes.

# Negocie doces, guloseimas, fast food e refrigerantes com toda a família. Limite aos finais de semana, promovendo a consciência de que eles devem ser consumidos em momentos de lazer – como em festas e passeio -, e não fazem parte da alimentação no dia-a-dia.


# Jamais use comida como consolo ou para alegrar a criança. Uma vez incorporada uma relação de recompensa com a comida, a criança pode ter desenvolver transtornos alimentares na vida adulta, como compulsão alimentar quando sentir-se triste ou ansiosa.

# Não faça frituras em casa. Opte sempre por receitas assadas, cozidas ou grelhadas.

# Sejam criativos e evitem monotonia alimentar. Varie as frutas no dia-a-dia. Fuja do culto à carne vermelha, e estimule o consumo de ovo caipira, peixes e frango (de preferência orgânico) por todos da família. E valorize as crianças, elogiando-as sempre que ele experimentarem algum alimento novo.


# Limite o consumo de bebida junto às refeições a no máximo 1 copo por pessoa. Ofereça água ou suco natural (ou de polpa), e deixe evitem adoçar. Caso necessário, optem por açúcar demerara ou orgânico.

# Na mesa, deixe somente disponível a salada. Os pratos quentes devem ficar no fogão. Esse hábito evita que se repita a comida sem necessidade. 

# Jogue fora temperos prontos para preparo da comida. Por outro lado, use e abuse de temperos naturais, como cebola, alho, alecrim, manjericão, orégano, açafrão, curry, entre outras ervas e condimentos.
 
# Cuide do momento das refeições para que sejam agradáveis e que tragam boas recordações para seus filhos no futuro. Arrume a mesa com capricho; evite conversas incômodas; não brigue nem castigue a criança que não quer comer, apenas negocie com ela com tranquilidade; e incentive à calma na mastigação e à atenção ao que se come.

# Inclua as crianças quando o assunto é alimentação saudável. Incentive-as a nomear os alimentos na sessão de hortifruti do supermercado ou nos varejões; plante vasinhos com temperos em casa com a participação delas; chame-os para ajudar a manusear os alimentos durante o preparo das refeições, e explore a criatividade com elas na hora de montar e decorar os pratos. Crianças precisam manusear a comida, sentir a textura e o cheiro dos alimentos para criarem uma identidade com o que comem.


# No preparo ou durante as refeições, relacione de maneira lúdica os benefícios dos alimentos com a saúde da criança. Por exemplo: a cor laranja é com para os olhos, pele e cabelos, a cor verde é bom para os ossos e para o sangue, o peixe é bom para o cérebro, o pão integral para o intestino...

A família tem papel fundamental para o aprendizado da boa alimentação das crianças e sempre que necessário, deve recorrer à ajuda profissional. Negligenciar dificuldades e distúrbios alimentares (como: falta de apetite e compulsão) é um grande erro que pode interferir emocional e fisicamente pelo restante da vida. Cuide da felicidade nutricional de sua família com carinho e toda atenção que cada um de vocês merece!
JACKELINE TAGLIETA
Nutricionista
www.jackelinetaglieta.com.br

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