sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Dia das Crianças e Consumismo: O Que Comemorar?

(Texto publicado originalmente na Cia. das Mães)



O dia das crianças se aproxima…

Definitivamente, é uma data pra se comemorar. Pela alegria de termos crianças – e, principalmente, nossos filhos! – em nossas vidas. Um dia especial, pra se divertir, curtir essa presença deliciosa dos nossos pequenos, que bagunçam, revolucionam, alegram e enchem de amor os nossos dias.

Mas também tem um lado ruim, né? As propagandas de brinquedo estão aí, dominando os intervalos dos canais infantis, “bombardeando” geral. É uma das datas mais comerciais do ano, fato. E o apelo é todo direcionado às crianças, que menos têm condições de avaliar com senso crítico toda essa oferta tão atrativa do mundo da publicidade infantil. Como sobreviver a isso, sem ignorar a data e tendo um mínimo de consciência e preocupação em relação ao consumo consciente?

O melhor combate ao consumismo é o exemplo, certo? Pais consumistas criam filhos consumistas. Assim como pais que consomem com mais consciência, que procuram mostrar e conversar com as crianças sobre a importância disso, provavelmente criarão filhos mais preparados, que não sucumbirão tão facilmente aos apelos da sociedade de consumo. Não tem muito segredo…

(...)

Mas voltando aos presentes… nós queremos presentear, claro. Mas também achamos que não tem nenhuma graça simplesmente ceder, simplesmente comprar o que a criança pede porque viu na televisão ou porque o amigo tem. É bom provocar questionamentos nos pequenos, oferecer novos pontos de vista e novas possibilidades a eles, tão adaptáveis a mudanças e a novidades. Então, será que talvez não seja justamente uma oportunidade de mostrarmos às crianças que as datas comemorativas não são legais só por causa dos presentes? Que independente do valor, da marca, do tamanho, da quantidade de presentes, bacana mesmo é se divertir e aproveitar os bons momentos com alegria?

Não pode ser tão difícil assim demonstrar pros nossos filhos, sobrinhos, netos, que se divertir é mais legal do que ter, que não precisamos de presentes “pasteurizados” – que todo mundo ganha igual porque passa na propaganda da TV! Que é mais bacana inventar brincadeiras criativas e livres do que ter brinquedos caros que já trazem tudo pronto, que não estimulam a imaginação, que sempre estão atrelados a personagens de desenhos e filmes… Que estar em família e curtir momentos com quem se gosta tem mais valor do que ter um montão de pacotes pra abrir…

(Para ler o texto original na íntegra, clique aqui)




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